O que te move?

Em jeito de sequência do post anterior (por parte da Daniela), achei pertinente questionar-me sobre aquilo que estimula o motor inerente a cada um de nós, no complexo percurso que tomamos ao longo da nossa existência. È certo que tal motor terá inúmeros objectivos consoante o propósito que lhe for atribuído. Daí surgem aqueles que se limitam ou são limitados pelo simples objectivo de o colocar em funcionamento, enquanto que, outros procuram leva-lo mais além e fazer com que esse mesmo motor lhes possibilite (também) a procura e descoberta de novas sensações e experiencias de modo a apaziguarem o seu impetuoso desejo de fazer jus ao tão aclamado carpe diem. No entanto a verdadeira divergência surge quando reflectimos sobre qual o combustível que nos faz levantar diariamente e que nos conduz á realização pessoal. Combustível esse que por vezes se revela insuficiente perante os obstáculos que eventualmente possam fazer o que até então parecia impossível, ou seja, abrandar a força de tamanho motor que supostamente seria imparável! Apesar disso torna-se indispensável para o colocar em funcionamento de novo e lhe permita continuar a servir o seu propósito. (Quase) Todos nós temos algo a que nos dedicamos, a que nos recorremos, a que nos propormos de forma a enaltecer o nosso ego e a satisfazer o nosso “eu”. Desde pequenas tarefas a simples objectivos, desde pequenos hábitos diários á pratica de qualquer uma das artes, desde pequenos actos até aos mais íntimos desejos, tudo serve para moldar e determinar aquilo que somos.