Estando as férias praticamente já no seu fim, e como consequência mais uma edição dos capuchos está prestes a começar, decidi trazer-vos hoje um poema de Robert Frost que se enquadra perfeitamente no conceito do Blog, e no conceito de juventude em geral.
"Maravilhosos são os bosques
Profundos e sombrios
Mas tenho promessas a cumprir
Um longo caminho antes de durmir
um longo caminho antes de durmir"
Ao ler este excerto, questiono-me se haverá quadra mais adequada, a qualquer jovem na sua fase de eterno adolescente. Uma fase que para muitos de nós é dominada pela aterradora palavra "futuro". Não sabemos qual o seu rosto, mas sabemos que vai ficando cada vez menos distante, e que da mesma maneira a noção de responsabilidade fica cada vez mais clara, como se ambas as palavras, ambos significados navegassem no mesmo barco e possuíssem alguma relação proporcional. Enquanto evitamos tais pensamentos, distraímo-nos nos maravilhosos bosques da juventude, apreciando as suas paisagens e desfrutando de todas as suas regalias como se não houvesse amanhã, como se nada mais importasse. À medida que vamos percorrendo e conhecendo tais bosques, deparamo-nos com a cruel realidade. O bosques que nos tempos de outrora, estavam repletos de maravilhas, também continham paisagens obscuras e regalias indesejadas, e acabamos por descubrir o seu lado profundo e sombrio. Tendo noção de tal ambiguidade, deveríamos mentalizarmo-nos que não devemos temer a palavra "responsabilidade" nem a palavra "futuro", mas sim drebruçarmo-nos sobre as mesmas, para percorrermos os infinitos bosques da juventude que nos levam ao "descanso" merecido e nos desvendam o rosto do destino.
Por eles percorro a efémera juventude
Umas vezes cego, outras vezes desperto
Neles vejo a noite e o dia,
Neles distingo o crepúsculo da vida!
"Maravilhosos são os bosques
Profundos e sombrios
Mas tenho promessas a cumprir
Um longo caminho antes de durmir
um longo caminho antes de durmir"
Ao ler este excerto, questiono-me se haverá quadra mais adequada, a qualquer jovem na sua fase de eterno adolescente. Uma fase que para muitos de nós é dominada pela aterradora palavra "futuro". Não sabemos qual o seu rosto, mas sabemos que vai ficando cada vez menos distante, e que da mesma maneira a noção de responsabilidade fica cada vez mais clara, como se ambas as palavras, ambos significados navegassem no mesmo barco e possuíssem alguma relação proporcional. Enquanto evitamos tais pensamentos, distraímo-nos nos maravilhosos bosques da juventude, apreciando as suas paisagens e desfrutando de todas as suas regalias como se não houvesse amanhã, como se nada mais importasse. À medida que vamos percorrendo e conhecendo tais bosques, deparamo-nos com a cruel realidade. O bosques que nos tempos de outrora, estavam repletos de maravilhas, também continham paisagens obscuras e regalias indesejadas, e acabamos por descubrir o seu lado profundo e sombrio. Tendo noção de tal ambiguidade, deveríamos mentalizarmo-nos que não devemos temer a palavra "responsabilidade" nem a palavra "futuro", mas sim drebruçarmo-nos sobre as mesmas, para percorrermos os infinitos bosques da juventude que nos levam ao "descanso" merecido e nos desvendam o rosto do destino.
Por eles percorro a efémera juventude
Umas vezes cego, outras vezes desperto
Neles vejo a noite e o dia,
Neles distingo o crepúsculo da vida!
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