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sábado, 20 de março de 2010

Gafes da televisão: tratar as coisas pelos nomes! II


Pois é, eu disse que ainda voltava a este assunto em breve, ou então, apenas quando me apetecesse. E não é que me esteja a apetecer muito, mas simplesmente continua a haver muita coisa por esclarecer nos nossos telejornais. Espero então que vejam, se lerem, a crónica que se segue como qualquer coisa entre a “Voz do Cidadão” na RTP1 e o “Nós por cá” da SIC. Vamos então passar ao ataque.

Bullying, bully, bullies … sim, já todos repararam que agora todos os dias aparece um caso novo numa escola diferente do país. O esquisito é que, ora lhe chamam “violência”, ora lhe chamam “Bullying” ora lhe chamam outra coisa qualquer. A melhor mesmo, foi uma pergunta de um jornalista na rua, onde questionava as pessoas sobre «o que acha deste novo fenómenos que anda por aí nas escolas, o Bullying(…)», qual banda de rock que anda por ai a fazer furor em digressão de escola em escola.

Também, há duas semanas, houve uma psicóloga que conseguiu meter no mesmo saco, Bullying e Bully!?!!?! Como é que é possível, ou já está reformada desde 98 ou então nem sabe falar inglês.

Bem, mas para que não haja mais confusão, passo agora aqui a clarificar o termo. Primeiro que tudo, o Bullying não é uma coisa nova, sempre existiu. Simplesmente só começou a ser estudado a sério há dez anos para cá e, segundo os especialistas (credíveis), todos nós já, de uma forma ou de outra, sofremos em certo momento das nossas vidas dele, que consiste em « atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objectivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender». E pronto, de resto, só informar que lhe deram esse nome todo pomposo em inglês, o que dá jeito também em português, mas que é preciso cuidado, pra quem não percebe. Porque “Bully” não é a mesma coisa, “bully” é o nome sim do agressor, e “ bullies” é o plural.

O que é que custava ter ido ao dicionário ou à Wikipédia? Ou então, se têm dúvidas, digam maus tratos continuados, que vai dar ao mesmo, e quanto a isto estamos falados.

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