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segunda-feira, 8 de março de 2010

Coisas que dão que falar: religião e frases soltas!

Olá meus piquenos. Hoje vou falar de um tema polémico: A política de abate às galinhas selvagens no monte Everest. Bem, mas sobre isso não sei nada nem o que dizer, então decidi dar seguimento ao título do último tema e desta vez falar de religião. Ou pelo menos de uma delas, o Cristianismo em Portugal, e umas manias que por ai andam agora.

Pois, hoje estava a ver as notícias e sofri uma fractura exposta após ter caído no chão enquanto me ria de uma frase que ouvi de um indivíduo que pertence a um movimento que surgiu em Braga: «(…) os cristãos hoje em dia parece que sentem medo ou têm medo de dizer que são cristãos!».

Ainda não estão a rir? Bem, passo a explicar. Esse movimento é o dito “movimento dos estandartes”, que consiste, à imagem do que aconteceu no Natal; em que toda a gente andava pendurar da janela uns estandartes com o Menino Jesus, para, segundo eles, lembrar o verdadeiro motivo da festa do Natal ao mudo; agora andam a pendurar estandartes roxos com uma cruz ao meio para lembrar às pessoas o verdadeiro motivo da Páscoa e da quaresma.

E no meio da reportagem que explicava isto tudo o senhor tem esta afirmação infeliz. É que sinceramente, aquelas palavras não fazem sentido nenhum, vindas de uma pessoa que faz parte de uma religião que não tem feito outra coisa ao longo dos séculos se não gerir os medos da humanidade e que durante séculos impôs a sua visão do mundo ao mundo e perseguiu quem a contradizia

Mas depois de muito rir lá me lembrei, só se ele está a falar, e esqueceu-se de referir, dos cristãos homossexuais; ou que, por algum motivo, cometeram algum aborto na vida; ou que foram maltratados pelos maridos e decidiram divorciar-se; ou talvez se estiver a falar dos cristãos que preferem usar preservativo e outros contraceptivos ou mesmo ter relações antes do casamento, em vez de arriscar ter um filho não desejado, ou uma vida sexual insatisfatória o resto da vida. Ok, nesse caso peço desculpas e reconheço que é verdade, essas pessoas devem mesmo ter medo.

E a isso eu digo, Amem! Ou deveria dizer, Amon? Pois, é que apalavra “amem” surge da adaptação da palavra “Amon” que é o nome do Deus dos Deuses da mitologia egípcia. Mais uma das adaptações sufragadas na origem e nas bases da Igreja Católica(IC), como o dia 25 de Dezembro, que não passa se não de uma conveniência achada na altura, e não a verdadeira data de nascimento de Jesus de Nazaré. 

Pois, enfim, mas diga-se o que se disser, os feriados religiosos dão muito jeito. Tenho pena é que, apesar de viver no país democrático alienado da religião, ainda haja tanto domínio (cada vez menos é certo) desta última que parece ter a mania que se pode meter na vida de cada um, censurando publicamente a aplicação ou aprovação de leis que visam o extermínio de algumas descriminações na sociedade civil. Como o caso do casamento homossexual. Onde aparecem, constantemente, na tv e nas rádios, altos dirigentes nacionais da IC com afirmações xenófobas, discriminatórias e pavorosas. E nesse caso há mesmo que ter medo, ou talvez vergonha, de dizer que se pertence a tão digna fé.

E mais não me vou alongar na conversa, porque, apanhei outra frase que me deu ainda mais que rir. Uma frase que estava numa notícia do jornal “i Informação” acerca do rapaz que se suicidou no rio Tua faz hoje uma semana:


Epah, estava aqui a pensar, e não seria talvez porque o miúdo estava no rio? É que há por ai tanta gente a morrer e a deixar dividas aos filhos e ninguém denuncia o caso, o miúdo, coitado batiam-lhe, matou-se por causa disso e lá porque depois disso falta a uma aula já é esta escandaleira toda.
E com isto vos deixo a meditar, esperando a vossa opinião. Até já pessoas interessantes.

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