RSS Feed (xml)
Nos olhos claros, azuis como o céu radiante de Agosto que paira sobre a sua pequenina cabeça de dois anos, que magica qual a próxima travessura que vai cometer aos primos deitados sobre as toalhas enxutas e ressequidas do calor que o sol emana, a emoção e alegria de um pássaro acaba de aprender a voar. Os pais na água e os tios no café, olha ao longe, ao fundo e vê o rebentar das ondas, grande maioria maiores que ele, que lhe dizem para se manter afastado delas, “perigo” dizem-lhe elas, ele sorri, deita a cabeça na toalha, à sombra, e adormece…
O desassossego dos primos a lanchar e do pregão do senhor das “bolinhas de Berlim” acordam-no, ainda com mais vida e vontade de brincar do que nunca, com fome e sede de rebeldia. Um buraco na areia para enterrar os pés do tio; uma fotografia com o primo; uma corrida a ver quem chega primeiro à água; a derradeira fugida da água, da onda que rebentou junto aos seus pés e o persegue pela areia húmida; um mergulho de cabeça com o pai e a aflição de sentir a água abraçá-lo. As salsichas que tanto adora ao lanche, deliciam-no enquanto come com fulgor a “chicha” que a mãe lhe dá na boca; água que está salgada e lhe dá ainda mais sede; a sombra que o tranquiliza e por fim o cansaço a quando do regresso a casa.
Faz a habitual birra ao jantar e não come a sopa toda, preferindo as perninhas de frango que tenta desfiar com os seus delicados dentes enquanto aprecia a mãe Natureza, pela janela do apartamento alugado para estes dias, de onde consegue observar a mãe gata cuidando dos seus filhotes. Brinca ao faz de conta, onde tem uma profissão como a do pai, ferramentas, construções, acidentes de trabalho, os “dói-dói’s” que precisam de um curativo e o brilhar dos olhos que pedem para ele toda a atenção do mundo.
Depois, de mais um dia de conquista, absorvendo tudo o que os seus grandes e esbugalhados olhos lhe permitem, cansado de tanto divertimento, estoirado de tantas emoções, deixa-se dormir, cai sobre a almofada, deixado pelos braços dos pais que o aconchegam na cama e, cada um de seu lado, se abraçam a ele e o protegem durante a noite, para que acorde forte, vivaz e preparado para mais um dia de descoberta e aventura.
É este o meu refúgio para continuar a escrever, as coisas pequenas, simples e coloridas da vida.
-------------------------------------\\----------------------------------
ps: O Blogger pelos vistos tem andado com problemas, pois depois do erro que deu com o post do André Patrício (segunda) voltou a dar erro com o meu atrasando-me assim a publicação, como tal as nossas desculpas.
O desassossego dos primos a lanchar e do pregão do senhor das “bolinhas de Berlim” acordam-no, ainda com mais vida e vontade de brincar do que nunca, com fome e sede de rebeldia. Um buraco na areia para enterrar os pés do tio; uma fotografia com o primo; uma corrida a ver quem chega primeiro à água; a derradeira fugida da água, da onda que rebentou junto aos seus pés e o persegue pela areia húmida; um mergulho de cabeça com o pai e a aflição de sentir a água abraçá-lo. As salsichas que tanto adora ao lanche, deliciam-no enquanto come com fulgor a “chicha” que a mãe lhe dá na boca; água que está salgada e lhe dá ainda mais sede; a sombra que o tranquiliza e por fim o cansaço a quando do regresso a casa.
Faz a habitual birra ao jantar e não come a sopa toda, preferindo as perninhas de frango que tenta desfiar com os seus delicados dentes enquanto aprecia a mãe Natureza, pela janela do apartamento alugado para estes dias, de onde consegue observar a mãe gata cuidando dos seus filhotes. Brinca ao faz de conta, onde tem uma profissão como a do pai, ferramentas, construções, acidentes de trabalho, os “dói-dói’s” que precisam de um curativo e o brilhar dos olhos que pedem para ele toda a atenção do mundo.
Depois, de mais um dia de conquista, absorvendo tudo o que os seus grandes e esbugalhados olhos lhe permitem, cansado de tanto divertimento, estoirado de tantas emoções, deixa-se dormir, cai sobre a almofada, deixado pelos braços dos pais que o aconchegam na cama e, cada um de seu lado, se abraçam a ele e o protegem durante a noite, para que acorde forte, vivaz e preparado para mais um dia de descoberta e aventura.
É este o meu refúgio para continuar a escrever, as coisas pequenas, simples e coloridas da vida.
-------------------------------------\\----------------------------------
ps: O Blogger pelos vistos tem andado com problemas, pois depois do erro que deu com o post do André Patrício (segunda) voltou a dar erro com o meu atrasando-me assim a publicação, como tal as nossas desculpas.
Sem comentários:
Enviar um comentário